USO DA MÁSCARA FACIAL EM CRIANÇASPADRÃO FACIAL III POR DEFICIÊNCIA MAXILAR: ABORDAGEM ORTOPÉDICA

Autores

  • Élvio Luís Ramos Vieira Faculdade de Odontologia de Pernambuco (FOP/UPE), Pernambuco, Brasil
  • Ludmila Galindo França Gurgel Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Pernambuco, Brasil

Palavras-chave:

diagnóstico precoce, ortodontia interceptora, má oclusão de Angle classe III, aparelhos ortopédicos, aparelhos de tração extra bucal, odontopediatria.

Resumo

O tratamento precoce dos pacientes padrão III representa um desafio para Ortodontistas e Odontopediatras, devido à dificuldade de diagnóstico em momento oportuno, à baixa incidência na população, à dependência da cooperação dos pacientes para o sucesso do tratamento, ou, ainda, pela falta de profissionais habilitados a reconhecer a necessidade de interceptação quando se deparam com esse tipo de má oclusão. O perfil facial que caracteriza o Padrão III deve-se em alguns casos à deficiência maxilar, em outros casos prognatismo mandibular ou a combinação destes. Muitas vezes, associadas a uma atresia maxilar que geralmente se manifesta por mordidas cruzadas anteriores, posteriores, uni ou bilaterais. Atualmente, sabe-se que 62% dos casos de má oclusão de Classe III apresentam envolvimento maxilar, necessitando de alguma forma de protração para sua correção. O objetivo deste estudo foi oferecer subsídios para a realização do diagnóstico precoce do Padrão III pelo Odontopediatra, e descrever um protocolo de utilização da máscara facial como forma de tratamento em crianças com deficiência maxilar, a fim de favorecer o encaminhamento e/ou tratamento em momento oportuno. O tracionamento da maxila por meio da terapia da tração reversa com máscara facial, associado à expansão maxilar, parece resultar em  benefícios para a correção das deficiências maxilares transversais e características da Classe III, principalmente se iniciado o tratamento no início da dentição mista precoce, entre 6 e 9 anos de idade.

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Publicado

2016-08-05