Revista da UNIFA https://revistaeletronica.fab.mil.br/index.php/reunifa Revista da UNIFA Editora da Universidade da Força Aérea pt-BR Revista da UNIFA 1677-4558 <p><strong>Revista da UNIFA</strong> permite que o (s) autor (es) mantenha(m) seus direitos autorais sem restrições. <strong>Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional (CC BY-NC 4.0) - Revista da UNIFA </strong>é regida pela licença <a href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/" target="_blank" rel="noopener">CC-BY-NC</a></p> Gestão do Conhecimento na Força Aérea Brasileira: https://revistaeletronica.fab.mil.br/index.php/reunifa/article/view/552 <p>Este estudo tem como objetivo examinar a abordagem da Gestão do Conhecimento (GC) nos documentos institucionais da Força Aérea Brasileira (FAB) sob a perspectiva do Modelo SECI (TAKEUCHI; NONAKA, 2008) e do Método OKA (BANCO MUNDIAL, 1999). Realizou-se coleta de dados por meio de consulta ao Boletim do Comando da Aeronáutica (BCA) e ao Sistema de Legislação da Aeronáutica (SISLAER), além de considerar as informações coletadas por Bussmann (2021) em seu estudo sobre a GC no Curso de Ensaios em Voo da FAB. Do exame da abordagem da GC nos documentos institucionais da FAB, identificou-se elementos relacionados às dimensões do Método OKA e aos modos de conversão do Modelo SECI. Entretanto, as orientações refletem intenções de práticas para otimização dos processos de cada Grande Comando e não diretrizes específicas para implementação, corroborando os achados de Bussmann (2021). Considerando-se que o estudo apresentou apenas documentos estratégicos, sem investigar como são operacionalizados nas Organizações Militares (OM) para estudos futuros, sugere-se aprofundar a análise em uma das organizações citadas demonstrando como o tema evoluiu ao longo dos anos.</p> Gabriela Cardoso de Freitas Marta Maria Telles Copyright (c) 2024 Gabriela Cardoso de Freitas, Marta Maria Telles https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-04-22 2024-04-22 37 1 21 10.22480/revunifa.2024.37.552 A construção do corpus de artigos científicos de aviação: https://revistaeletronica.fab.mil.br/index.php/reunifa/article/view/617 <p>Este artigo relata a experiência da construção de um corpus de artigos científicos da área de aviação escritos em Língua Inglesa e o tratamento linguístico-computacional dado pela Linguística de Corpus. A coleta foi realizada por meio de técnicas de programação computacional de raspagem de dados, o que permitiu coletar artigos de duas revistas eletrônicas: Air &amp; Space Power Journal e Journal of Aviation/Aerospace Education and Research. O corpus é utilizado para pesquisas linguísticas, tendo como base a Linguística Sistêmico-Funcional (HALLIDAY, 1994 e HALLIDAY &amp; MATTHIESSEN, 2004, 2014), que vê a língua é um sistema potencial de significados, em que o conceito de escolha é importante por permitir o estudo de regularidades lexicais, tendo implicações tanto para a descrição linguística, como para o ensino. Com o uso de ferramentas computacionais da Linguística de Corpus (BERBER-SARDINHA, 2000, 2004), é possível trabalhar com uma grande quantidade de textos, obtendo elementos que auxiliam na análise qualitativa dessas regularidades. Como resultado, tem-se um corpus de estudo que pode ser considerado de médio a grande porte, com mais de três milhões de palavras. Espera-se que a construção desse corpus fomente novas pesquisas linguísticas e estatísticas na área de aviação, especialmente envolvendo cadetes de iniciação científica e de trabalho de conclusão de curso.</p> Fernanda Beatriz Caricari de Morais João Paulo Martins dos Santos Copyright (c) 2024 Fernanda Beatriz Caricari de Morais, João Paulo Martins dos Santos https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-03-18 2024-03-18 37 1 21 10.22480/revunifa.2024.37.617 Liderança Situacional: https://revistaeletronica.fab.mil.br/index.php/reunifa/article/view/538 <p class="western" align="justify">Optou-se pelo modelo de Hersey e Blanchard, assim sendo, utilizou-se essa abordagem para comparar e verificar a aplicabilidade desse modelo com o intuito de investigar a possibilidade de adoção de um estilo de liderança, para cada esquadrão, estabelecendo um estilo específico de acordo com o respectivo grau de maturidade de cada esquadrão e/ou utilizar diferentes estilos de liderança no mesmo esquadrão para a realização das atividades previstas. As informações necessárias para o estudo da aplicação da liderança situacional foram coletadas por meio de dois questionários. Obtivemos uma amostra de 481 (quatrocentos e oitenta e um) indivíduos que expressaram sua percepção, tanto dos líderes como dos liderados, quanto ao estilo que melhor se enquadra para cada Esquadrão, bem como uma avaliação sobre a maturidade de cada turma. O estudo fez uso de pesquisas bibliográficas e levantamentos para coleta de dados. Os resultados indicaram que cada Esquadrão do CCAER se enxerga com nível de maturidade moderado-alto “M3”, havendo disparidades entre o estilo idealizado e o adotado pelos líderes. Também foi evidenciado que não existe uma graduação crescente na maturidade das turmas, podendo a tropa aumentar, manter ou diminuir o nível de maturidade organizacional. Todas essas informações foram suficientes para se chegar à conclusão de que a liderança situacional é aplicável ao ambiente pesquisado, desde que seja considerado a adequação à cultura organizacional, as expectativas da equipe quanto ao estilo de liderança idealizado e o aplicado pelo líder.</p> Luiz Fernando Nascimento dos Reis Maria Estela Ferreira do Nascimento Copyright (c) 2024 Luiz Fernando Nascimento dos Reis, Maria Estela Ferreira do Nascimento https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-02-21 2024-02-21 37 1 20 10.22480/revunifa.2024.37.538 Doutrina de defesa do litoral aplicada na autodefesa de superfície de bases aéreas no Brasil https://revistaeletronica.fab.mil.br/index.php/reunifa/article/view/632 <p style="font-weight: 400;">O objetivo geral do presente trabalho foi averiguar de que maneira a doutrina de defesa do litoral elaborada pela Força Terrestre contribui para o planejamento da autodefesa de superfície de bases aéreas costeiras no Brasil. Para tanto, foi desenvolvida uma pesquisa aplicada, exploratória, qualitativa e quantitativa, com coleta de dados nas formas documental, bibliográfica e por levantamento. Primeiramente, foram identificadas, nos documentos doutrinários do Exército Brasileiro, as características específicas de maior relevância para o planejamento de operações defensivas litorâneas, representadas pela flexibilidade, mobilidade, integração, tática de “defesa da posição” e forte resistência na praia. Em seguida, a importância desses fatores foi confirmada, após serem comparados com os princípios de guerra anfíbia defendidos por Gatchel, Clausewitz, Jomini, Corbett, Gorshkov e Furse, cujas obras foram tomadas como referencial teórico dessa pesquisa. Os fatores foram submetidos, por meio de um questionário, à percepção dos oficiais de Infantaria da Aeronáutica, que são os responsáveis pela elaboração dos planos de autodefesa de superfície das OM da FAB. Todos os aspectos da doutrina de defesa do litoral foram considerados fatores que contribuem para o planejamento da autodefesa de superfície de bases aéreas costeiras. Os planos de autodefesa das unidades costeiras da FAB foram consultados e não continham, especificamente, a hipótese de emprego de ações de defesa do litoral. A diferença entre os fundamentos teóricos e os procedimentos constantes nos planos demonstrou que a doutrina de defesa do litoral tem o potencial de prover melhorias e contribuir para as ações defensivas das unidades litorâneas da FAB.</p> Carlos Alberto Santos Bastos Fernando Vitor da Silva Neves Copyright (c) 2024 Carlos Alberto Santos Bastos, Fernando Vitor da Silva Neves https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-03-01 2024-03-01 37 1 27 10.22480/revunifa.2024.37.632 Terceira Era Espacial: Brasil e as barreiras tecnológicas https://revistaeletronica.fab.mil.br/index.php/reunifa/article/view/535 <p>A terceira Era Espacial representa um importante movimento dos atores internacionais em direção às operações espaço siderais no século XXI. Possuir artefatos em órbitas, como os satélites, é um importante exemplo de como é possível obter ganhos estratégicos perante o sistema internacional. Diante desse cenário, o artigo visa discutir os impactos que as barreiras tecnológicas podem implicar no Brasil e como a ausência dessas tecnologias sensíveis freiam seu desenvolvimento tecnológico e suas políticas espaciais. O Brasil foi um dos primeiros Estados sul-americanos a desenvolver operações espaciais, entretanto, nas últimas décadas, sobre com o atraso científico e técnico da sua indústria aeroespacial.</p> Vanessa Redel Dal-Berto Copyright (c) 2024 Vanessa Redel Dal-Berto https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-02-01 2024-02-01 37 1 16 10.22480/revunifa.2024.37.535