O impacto da redução do esforço aéreo na formação do piloto instrutor entre os anos 2012 e 2015.

Autores

  • Renato Russo Guimarães Sétimo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos(SERIPA VII). Manaus/AM – Brasil

DOI:

https://doi.org/10.22480/revunifa.2021.34.310

Palavras-chave:

Esforço Aéreo, Treinamento, Experiência, Piloto Instrutor, Teoria das Restrições

Resumo

O presente estudo analisou a elevação operacional dos pilotos instrutores com foco na quantidade de horas previstas no programa de instrução e manutenção operacional (PIMO). Com isso, o objetivo é identificar o impacto da redução do esforço aéreo destinado ao 1º/2º Gurpo de Transporte (GT) na quantidade de horas para formação do piloto instrutor de voo em aeronave C-99 entre os anos de 2012 e 2015. Utilizou-se uma pesquisa descritiva com base documental. As  informações de esforço aéreo, obtidas no Sistema Ópera, e das horas voadas pelos pilotos até o momento do conselho de voo operacional a instrutor, encontradas na ata do conselho, foram apresentadas por meio de tabelas, feitas as análises, e, após, correlacionadas pelo coeficiente linear de Pearson (r = - 0,15). Com o resultado, é possível verificar que há uma relação negativa fraca entre as variáveis, ou seja, a redução do esforço aéreo não impactou na formação do piloto instrutor pois, os pilotos atingiram o mínimo de 600 horas estabelecidos pelo PIMO. Diante disso, fundamentado pela Teoria das Restrições de Goldratt, na sua primeira etapa de identificar a restrição, pode-se concluir que a redução do esforço aéreo não foi o gargalo no processo de formação do instrutor.

Referências

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Primeiro Esquadrão do Segundo Grupo de Transporte. Programa de Instrução e Manutenção Operacional do 1º/2º GT Grupo de Transporte. Rio de Janeiro, RJ, 2015.

FIGUEIREDO FILHO, D. B.; SILVA JUNIOR, J. A. Desvendando os Mistérios do Coeficiente de Correlação de Pearson (r). Revista Política Hoje. Vol. 18, n.1, art. 2009. Disponível em http://www.revista.ufpe.br/politicahoje/index. php/politica/article/viewFile/6/6. Acesso em: 14/08/2016.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2002.

GOLDRATT, E. M.; Cox, J. A meta: um processo de melhoria contínua. São Paulo: Nobel, 2002.

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 2003.

MAGER, R. F., PIPE, P. Trad. Maria Ângela Vinagre de Almeida. Análise de Problemas de

Desempenho. 2 ed. Porto Alegre: Globo, 1979.

GOLDRATT, E. M.; COX III, J. F.; SPENCER, M. S. Manual da Teoria das Restrições. 2 ed. São Paulo: Bookman, 2002.

TAYLOR, J. L.; KENNEDY, Q.; NODA, A. & YESAVAGE, J. A. PILOT AGE AND EXPERTISE PREDICT FLIGHT SIMULATOR PERFORMANCE. A 3-year longitudinal study. Neurology, 2007. Disponível em http://www.ncbi. nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2907140/. Acesso em 24/08/2016.

Downloads

Publicado

2021-12-22

Como Citar

GUIMARÃES, R. R. O impacto da redução do esforço aéreo na formação do piloto instrutor entre os anos 2012 e 2015. Revista da UNIFA, Rio de Janeiro, v. 34, n. 2, 2021. DOI: 10.22480/revunifa.2021.34.310. Disponível em: https://revistaeletronica.fab.mil.br/index.php/reunifa/article/view/310. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Estudos de Caso