Aerostação:

as primeiras experiências aeronáuticas no Brasil

Autores

  • Adler Homero Fonseca de Castro Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) – Rio de Janeiro/RJ – Brasil

DOI:

https://doi.org/10.22480/revunifa.2019.32.252

Palavras-chave:

História da Aeronáutica, Balões, Reconhecimento Aéreo, Aerostação

Resumo

Os comandantes das forças militares sempre tiveram a necessidade de obtenção da maior quantidade possível de informações sobre o terreno onde vão operar e quanto à situação do inimigo. Uma possível forma para isso seria obter o acesso a uma posição elevada sobre o terreno. Com o seu desenvolvimento, os balões logo foram empregados para reconhecimento aéreo, inicialmente na França e depois nos Estados Unidos e em quase todas as grandes potências, e seu uso em grande escala continuando até a 1a Guerra Mundial. No Brasil, foram feitas tentativas do uso de aeróstatos para reconhecimento, mas sem gerar uma cultura específica do emprego desse tipo de aeronave, o que é discutido no presente artigo.

Referências

ARSENAL de Guerra. Relação das contas das despesas feitas com o balão aerósta-to. Secretaria do Arsenal de Guerra, 7 de dezembro de 1866. Mss. Arquivo Nacional.

BARRETO, E. D. Relatório do Ministério da Guerra. Rio de Janeiro: Imprensa Militar, 1911.

BRADY, M. Federal observation balloon Intrepid being inflated. Battle of Fair Oaks, Va., May 1862. National Archives.

DIÁRIO do Exército em operações sob o comando do Marquês de Caxias. In: PA-RANAGUÁ, J. L.C. Relatório do Ministério da Guerra. Rio de Janeiro: Tipografia Nacional, 1868.

BRASIL. Exército Brasileiro. Biblioteca do Exército. Dicionário militar brasileiro. Rio de Janeiro: Bibliex, 2005.

DIÁRIO DO RIO DE JANEIRO, ano 35, n. 34, 3 de fevereiro de 1856.

EGE, L. Balloons and Airships. London: Blandford, 1973.

EL CENTINELA, ano 1, n. 16, 8 de agosto de 1867.

ESCOLA MILITAR. Programa das Lições das diferentes cadeiras e aulas desta Escola em 1870. Aprovado por aviso do Ministério da Guerra de 7 de maio de 1870. In: VISCONDE DO RIO BRANCO. Relatório do Ministério da Guerra. Rio de Janeiro: Laemmert, 1871, p. 8.

FONSECA, M. H.; ESCOBAR, I. Primórdios da organização da Defesa Nacional. Rio de Janeiro: Glória Pinho & Manes, 1943.

FRANKLIN, B. Carta de Benjamin Franklin para o Dr. Ingenhauss, médico de sua majestade, o imperador da Áustria, 16 de janeiro de 1784. Disponível em: https://tinyurl.com/y6xurn7k. Acesso em: mar. 2019.

HAGERMAN, E. The American Civil War and the Origins of Modern Warfare: ideas, organization, and field command. Bloomington, Indiana University Press, 1995.

HAYDON, F. S. Military Ballooning during the Early Civil War. Baltimore: John Hopkins, 2000.

HELMAN, Isidore-Stanislas. La quatorzieme expérience aerostatique de M. Blanchard accompagné du Chevalier Lepinard faite à Lille

en Flandre. 26 out 1785. Dedicado aos Messieurs magistrados da cidade de Lille, Flandres. Pintado por

L. Watteau, professor da Academia de Lille. Gravado por Helman, da mesma Academia.

JORNAL DO BRASIL, ano 13, n. 304, 31 de outubro de 1903, p. 1.

JORNAL DO COMMERCIO, ano 37, n. 200, 21 de julho de 1862.

JORNAL DO COMMERCIO, ano 40, n. 322, 19 de novembro de 1864.

JORNAL DO COMMERCIO, ano 46, n. 13, 13 de janeiro de 1867.

KIM, M. G. The imagined empire balloon: Enlightenments in Revolutionary Europe. Pittsburgh: University of Pittsburgh, 2016.

LAVENÈRE-WANDERLEY, N. F. Os Balões de Observação na Guerra do Paraguai. Rio de Janeiro: Instituto Cultural da Aeronáutica, 2017.

LYNN, M. R. The sublime invention: ballooning in Europe, 1783–1820. London: Pickering & Chatto, 2010.

MELLO, A. M. Ofício da Repartição do Quartel Mestre General, 3ª Seção, ao diretor do Arsenal de Guerra. Rio de Janeiro, 13 de abril

de 1867a. Mss. Arquivo Nacional.

MELLO, A. M. Ofício da Repartição do Quartel Mestre General, 3ª Seção, ao diretor do Arsenal de Guerra. Rio de Janeiro, 22 de abril

de 1867b. Mss. Arquivo Nacional.

MELLO, A. M. Ofício da Repartição do Quartel Mestre General, 3ª Seção, ao diretor do Arsenal de Guerra. Rio de Janeiro, 24 de abril

de 1867c. Mss. Arquivo Nacional.

MEMORIAL para a construção de um monumento em memória do Tenente Juventino Fernandes Távora, Vítima da Aviação militar no

Realengo. 1908. Mss. Arquivo Nacional.

MONTEIRO, J. R. O Exército Brasileiro. Rio de

Janeiro: Biblioteca Militar, 1939.

NAFZIGER, G. Imperial bayonets: tactics of the Napoleonic battery, battalion and brigade as found in contemporary regulations. Solihull: Helion, 2017.

OLMSTEAD, D. Observation Masts and Ladders. The Field Artillery Journal. JanuaryMarch, 1915.

PARANAGUÁ, J. L. C. Relatório do Ministério da Guerra. Rio de Janeiro: Tipografia Nacional, 1868.

RICHTER, O. Feldluftshchiffer: the German Ballon Corps and Aerial Reconnaissance. Erlagen: Tankograd, 2013.

TERMO de Exame do Parque Aerostático a cargo da Escola de Artilharia e Engenharia. 27 de agosto de 1910. Mss. Arquivo Nacional.

WIKIMEDIA COMMONS CONTRIBUTORS. “File:HGM Kriegsballon Würzburg 1796. jpg,” Wikimedia Commons, the free

media repository, https://commons. wikimedia.org/w/index.php?title=File:HGM_ Kriegsballon_W%C3%BCrzburg_1796.

jpg&oldid=237324626. Acesso em: abr. 2019.

Downloads

Publicado

2019-12-12

Como Citar

CASTRO, A. H. F. de. Aerostação:: as primeiras experiências aeronáuticas no Brasil. Revista da UNIFA, Rio de Janeiro, v. 32, n. 2, 2019. DOI: 10.22480/revunifa.2019.32.252. Disponível em: https://revistaeletronica.fab.mil.br/index.php/reunifa/article/view/252. Acesso em: 21 maio. 2024.

Edição

Seção

Artigos